Imagine uma pintura de valor incalculável, danificada em um incêndio ou mesmo por ação do tempo. Pinturas cuidadosamente criadas com uma infinidade de cores, escurecidas por camadas de fuligem.
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Este antes e depois da obra Madonna of the Chair de Raphael Sanzio mostra os resultados dramáticos que são possíveis. |
Nem tudo está perdido, a NASA (agencia espacial americana) desenvolveu uma técnica que pode salvar estas pinturas. O quadro é colocado em uma câmera de vácuo, onde é criado uma substância invisível e poderosa: O oxigênio atômico.
Durante horas ou mesmo dias, a sujeira vai se dissolvendo e as cores vão surgindo, com total segurança, E com um toque de verniz recém pulverizado, a pintura retorna à sua glória.
O que parece mágica, é na verdade pura ciência. A técnica desenvolvidas por cientistas do centro de pesquisas Glenn da NASA, não só restaura obras de artes antes irrecuperáveis, como pode esterilizar completamente implantes cirúrgicos destinados a órgãos humanos, reduzindo drasticamente as chances de inflamações. Também pode ser utilizado em equipamentos para medição da taxa de glicose em diabéticos, reduzindo muito a quantidade de sangue utilizada no teste, bem como texturisar superfícies de polímeros para que haja uma adesão em células ósseas.
O oxigênio atômico age sobre substancias orgânicas como o carvão e a fuligem, mas não afetam os pigmentos de uma obra de arte, que são principalmente inorgânicos e já foram oxidados. A técnica pode também ser aplicada em pigmentos orgânicos, desde que seja tomado cuidado com o tempo de exposição ao oxigênio atômico. A tela não é danificada pois a reação ocorre somente na superfície da pintura.
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Fonte: http://www.nasa.gov
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