14 de out. de 2010

Ilha de Páscoa

A ilha de Páscoa é uma ilha da Polinésia oriental, localizada no sul do Oceano Pacífico. Sua população em 2002 era de 3791 habitantes. Famosa por suas enormes estátuas de pedra vulcânica, faz parte da Região de Valparaíso, pertencente ao Chile. Isolada a mais de 3 mil quilometros de distância do continente mais proximo como podemos observar na figura abaixo.

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Por todos os lados encontra-se inscrições nas pedras, os chamados petróglifos, inscrições talhadas nas paredes de pedra das grutas, e nas grandes pedras do lugar, representam animais sagrados e locais de antigos rituais.

No dia 5 de abril de 1722, o explorador Irlandês Jacob Roggeveen  atravessou o Pacífico partindo do Chile em três grandes navios europeus, e após dezessete dias de viagem desembarcou na ilha num domingo de Páscoa, daí o seu nome, que permanece até hoje. Na época haviam 8 mil nativos na ilha e metade foi levada para trabalhar como escravos nas fazendas peruanas. Em 1888 quando o Chile anexou a ilha a seu território, haviam nela somente 111 pessoas, a maioria doente.

Na pré-história humana, até 1200 a.C., a expansão polinésia é contada como uma das explorações marítimas mais dramáticas. Povos vindos do continente asiático – agricultores, navegadores, aparentemente originários do arquipélago de Bismark, a noroeste da Nova Guiné, atravessaram quase dois mil quilômetros de mar aberto, a bordo de canoas, para atingir as ilhas da Polinésia Ocidental de Fiji, Samoa e Tonga. Os polinésios, apesar da ausência de bússolas, instrumentos de metal e escrita, eram mestres da arte da navegação e da tecnologia de canoas a vela. Seus ancestrais produziam uma cerâmica conhecida como estilo lapita.

Existem fortes indícios de que, tanto as descobertas quanto a colonização das ilhas polinésias, foram planejadas por viajantes, que em uma incursão predeterminada, navegavam rumo ao desconhecido. A rota mais provável para a colonização de Páscoa deve ter sido a partir das ilhas de Mangareva, Pitcairn e Henderson, as duas últimas funcionando como trampolins, visto que uma viagem direta de Mangareva à Páscoa dura cerca de dezessete dias, principalmente transportando produtos essenciais para a sobrevivência da colônia. A transferência de muitas espécies de plantas e animais – de taro a bananas e de porcos a cachorros e galinhas, não deixam dúvidas sobre o planejamento da ocupação de Páscoa pelos seus colonizadores. Mas mesmo assim, para um povo tão primitivo, é quase impossível imaginar uma viagem tão longa, sem qualquer instrumento de orientação, e mesmo que fosse possível, como faziam para sobreviver em uma ilha tão pequena?


Ilha de Páscoa.

Moais

Os Moais são estátuas esculpidas a partir das pedras do vulcão Rano Raraku, dispostas em diversos santuários que tinham em média 5 estátuas. O maior deles, Paro, tem 22 metros e está inacabado.  Foram construídas por volta de 1300 d.C.


Os moais, cujas cabeças ostentam "pukaos" - cilindros de pedra vermelha pesando até doze toneladas, possivelmente representando um cocar de penas vermelhas - representam, de modo estilizado, um torso humano masculino de orelhas longas, sem pernas. Em sua maioria, medem entre 4,5 a 6 metros de comprimentoe pesam entre 1 a 27 toneladas.

As mais de 887 estátuas da Ilha de Páscoa contêm em si uma pergunta imediata: como um lugar tão pequeno e isolado poderia originar uma cultura capaz de obras tão espetaculares? Desvendar os mistérios desta ilha não é uma tarefa fácil. Há inúmeras décadas pesquisadores e arqueólogos têm se dedicado às questões que Páscoa suscita: quem construiu os moais? Como foram eles transportados até os ahus?

A Ilha de Páscoa é o lugar habitado mais isolado do mundo: são 118 km² de terra. Subsistiam da escassa vegetação. Em 1956, uma outra expedição, comandada pelo norueguês Thor Heyerdahl, descobriu milhares de ferramentas usadas na execução das estátuas.

Moai com um puka

Kari Kari

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